Hipnoterapia Andreia Mendes
4 min

8 maneiras práticas de ajudar seu filho a superar um divórcio

Hipnoterapia em joão Pessoa

A separação dos pais pode ser uma das experiências mais traumáticas na vida de uma criança e afetar a sua saúde mental e emocional. É difícil para a criança entender que seus pais não vão mais viver juntos e muitas vezes ela se sente responsável pelo divórcio. Essa situação pode afetar a vida da criança a longo prazo e é importante que os pais sejam conscientes disso e ajam de maneira estratégica para minimizar o impacto da separação.

Neste artigo, vamos explorar o impacto da separação dos pais na criança, baseado em neurociência, e listamos oito maneiras práticas de como ajudar o filho a superar um divórcio.
De acordo com estudos da neurociência, o estresse emocional pode afetar o desenvolvimento do cérebro da criança, especialmente a região do hipocampo, que é responsável pelo aprendizado e memória. A exposição prolongada ao estresse também pode afetar a produção de hormônios, como o cortisol, que é um hormônio do estresse, e a serotonina, que está relacionada à felicidade e bem-estar emocional.

Além disso, a separação dos pais pode afetar o comportamento da criança. A criança pode se sentir insegura, ter problemas de autoestima, sentir-se responsável pelo divórcio e ter dificuldades em relacionamentos futuros. Ela também pode apresentar comportamentos agressivos, retraídos ou de isolamento social.

No entanto, existem algumas maneiras práticas de como ajudar o filho a superar um divórcio e minimizar o impacto da separação. Leia cada uma delas com atenção, compartilhe com seu parceiro e tentem adotá-las ao máximo:
  1. Comunicação aberta e honesta: é importante que os pais conversem com a criança sobre a separação e expliquem a situação de maneira clara e honesta. Os pais devem se certificar de que a criança entende que a separação não é culpa dela e que os pais sempre vão amá-la e que sempre estarão juntos emocionalmente, mesmo separados fisicamente.

  2. Manter a rotina: é importante manter a rotina da criança o máximo possível, mesmo após a separação. Isso inclui horários de refeições, horários de dormir e acordar, atividades extracurriculares e tempo com amigos e com os pais, ainda que em momentos distintos. Essa estabilidade é fundamental para que a separação não gere outros prejuízos desnecessários.

  3. Estabelecer um ambiente seguro: a criança precisa se sentir segura e amada durante e após a separação. Os pais podem criar um ambiente acolhedor e seguro para a criança, um lar calmo e amoroso, com atividades prazerosas e momentos de qualidade juntos.

  4. Cooperação entre os pais: apesar das diferenças como casal é importante que os pais entendam que a criança não tem nada a ver com isso e cooperem entre si para minimizar o impacto da separação na criança. Eles devem buscar acordos sempre priorizando o bem estar da criança e não deles próprios, trabalhando juntos para criar um ambiente e uma rotina segura e amorosa.

  5. Respeito à criança: não discutam na frente da criança. Os problemas dos adultos devem ser discutidos reservadamente. Presenciar discussões entre os pais é um grande gerador de traumas e problemas emocionais para as crianças, com efeitos avassaladores no presente e futuro.

  6. Não critique seu pai ou mãe: As raivas dos adultos não devem ser levadas à criança. Críticas da mãe a respeito do pai ou vice-versa não vai ajudar em nada na resolução dos conflitos entre os adultos mas com certeza trará muitos prejuízos à criança. Altera consideravelmente a imagem e conceito que a criança tem dos seus pais, afetando seus pensamentos, emoções e comportamentos, podendo gerar problemas emocionais consideráveis na relação pai e filho e inclusive em seus próprios relacionamentos amorosos no futuro.

  7. Momentos de qualidade juntos: Estar junto presencialmente mas de olho no celular ou fazendo outra atividade pode ser pior do que não estar junto, pois demonstra a falta de importância da criança para você. No tempo reservado para estarem juntos dedique-se inteiramente à criança, olhe nos olhos, preste atenção a tudo que ele diz e questiona, responda suas dúvidas com responsabilidade e carinho e estabeleça conversas e atividades juntos. Isso demonstra que você se importa com ela e que ela é verdadeiramente importante pra você. Afeta diretamente a sua autoestima e outros fatores emocionais da criança.

  8. Terapia: em alguns casos pode ser necessário buscar ajuda profissional especializada. A terapia pode ajudar a criança (e até os pais) a processar seus sentimentos e emoções relacionados à separação dos pais.

 
Se você notar que o seu filho está realmente sofrendo com a separação e não consegue superar o trauma sozinho, procure ajuda profissional. Um psicólogo ou terapeuta especializado em terapia infantil pode ajudar a criança a entender e lidar com seus sentimentos, desenvolver habilidades de enfrentamento e promover sua resiliência emocional.
A ajuda profissional também pode ser uma boa opção para os pais, que muitas vezes estão lidando com seus próprios sentimentos de dor, raiva, culpa ou desespero durante o processo de separação. O acompanhamento terapêutico pode ajudá-los a lidar com essas emoções, aprimorar sua comunicação com o ex-cônjuge e melhorar o relacionamento com os filhos.
Caso decida buscar ajuda profissional, convido a conhecer o método Brainkids de terapia infantil, hipnoterapia segura e eficaz no tratamento de problemas de saúde, emocionais e comportamentais em crianças, onde utilizamos técnicas lúdicas em sessões de terapia on-line com resultados extraordinários, rápidos e duradouros, sem medicamentos ou sobrecarga mental. Centenas de crianças já foram tratadas pelo Brainkids com resultados maravilhosos.
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Conclusão

A separação dos pais é um evento traumático que pode afetar profundamente a vida emocional, social e cognitiva da criança. Compreender as implicações neurobiológicas e psicossociais desse processo pode ajudar os pais a apoiar melhor seus filhos durante essa transição difícil.
Embora cada criança reaja de maneira única e individual à separação, algumas práticas podem ajudá-las a superar o trauma e se adaptar à nova realidade.
Ouvir, acolher e validar seus sentimentos, manter a rotina e a estabilidade, promover a comunicação aberta e respeitosa, cultivar a resiliência emocional e buscar ajuda profissional quando necessário são algumas das estratégias que podem ajudar as crianças a lidar com a separação e superar seus efeitos negativos a longo prazo.
Lembre-se de que, como pais, o seu papel é fundamental na promoção da saúde emocional e no bem-estar dos seus filhos. Ao oferecer amor, apoio e orientação durante essa fase difícil, você está ajudando-os a construir as bases para uma vida emocional saudável e feliz.
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